Provavelmente já todos nós somos familiares às técnicas de bodypainting, quando mais não seja pelos e-mails em cadeia que recebemos com pinturas corporais. No entanto, há que separar as águas: hás as pinturas dos artistas de rua que se fazem no verão para mostrar aos amigos na praia e há aquelas pinturas com potencial de se elevarem a arte.Craig Tracy é claramente um dos segundos casos.
As pinturas deste americano de Nova Orleães filho de pais hippies primam pelo fascínio que causam naqueles que lhes tomam atenção: desenhos perfeitos em modelos humanos que, por vezes, se confundem com as superfícies do cenário. O exemplo mais flagrante é a fotografia do leopardo desenhado metade nas costas de uma rapariga e metade na superfície que se encontrava por detrás dela. Conseguem ver a diferença? Mas há muitas mais imagens a descobrir...
Os pais de Tracy nunca tiveram dúvidas acerca da sua veia artística. Aos 16 anos, já trabalhava muitas horas por semana como ilustrador num centro comercial e formou-se em Belas Artes na Flórida, dedicando-se durante algum tempo ao ramo da publicidade.
No entanto, rapidamente descobriu que não era essa a sua vocação. Gostava de pinturas corporais, mas não levava o assunto a sério por pensar que não se tratava de arte. Após seis anos de relutância, aceitou finalmente que era bodypainting que realmente gostava de fazer e decidiu investir e instruir-se no género. Tornou-se coleccionador e, em 2006, abriu na sua terra natal a primeira galeria de arte do mundo especializada onde podem ser encontrados livros, vídeos, fotografias e todo o tipo de material. No World Body Painting Festival em 2005 ficou em primeiro lugar, repetindo a partir daí a sua participação todos os anos.
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